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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Os primeiros passos do casal

Os primeiros passos do casal
A atual dificuldade de construir uma família nasce, em geral, da
 incapacidade dos jovens de elaborar projetos e do medo que sentem em
 relação ao futuro, como conseqüência do seu despreparo para toma
r decisões definitivas, e da falta de um modelo de projeto familiar.
Os jovens casais encontram-se encurralados entre problemas estruturais
 objetivos (estudos intermináveis, difícil ingresso no trabalho, problemas
 familiares, falta de recursos econômicos) e incertezas subjetivas 
(dificuldade psicológica para tornar-se independente da família de origem, 
elaboração de projetos para a vida futura de casal, dificuldade de 
aceitar-se na condição de pai ou mãe).
Mas essa situação não depende apenas dos jovens. Toda a sociedade
 está despreparada e privada de valores que possam servir de referência 
para o início de uma vida a dois.




Amor e sexo
O corpo tem em si uma certa ambivalência. É verdade que «eu sou o 
meu corpo»; porém, também é verdade que «eu tenho um corpo». Isso 
quer dizer que o corpo vive ao mesmo tempo as dimensões do “ser” e do “ter”.
 A sexualidade exprime também essa ambivalência e muitas vezes torna difíci
l a sua dimensão de doação, de “dom de si”, tendendo instintivamente a 
“tomar para si”. Para evitar esse risco que mata o amor, a relação sexual deveria 
ser o cume de uma comunhão que o casal procura construir durante o dia todo.
O amor não pode ser inventado num passe de mágica durante a relação sexual. 
É necessário construir uma convivência, uma comunhão de vida feita de diálogo, 
afeto, serviço, demonstrando com fatos concretos o bem que um quer ao outro.
 A relação sexual deveria ser como a ponta de um iceberg que tem a sua base
 imersa em todo o contexto da vida familiar.
Certamente o matrimônio como instituição, sem a sexualidade, é um esqueleto
 sem vida; mas é também verdade que a sexualidade fora do matrimônio acaba 
sendo simplesmente uma forma de egoísmo a dois.

Questão de diálogo
De vários modos está vindo em evidência hoje como a comunicação é um fato
 indispensável para a vida de um casal. Quando falta diálogo, também o
 relacionamento entra em crise.
Mas para amar realmente basta ser apenas bom comunicador? Não, é o amor a
 condição fundamental — o caminho por excelência — por meio da qual se pode
 retomar o diálogo, quando ele está comprometido. Portanto a “palavra de ordem” é:
 Comunicar para amar e amar para comunicar.

O primeiro filho
Em geral, quando o equilíbrio da convivência a dois ainda está se consolidando, 
os casais jovens devem enfrentar uma nova realidade: a chegada do primeiro filho.
 Essa novidade pode desestabilizar o relacionamento do casal, sobretudo
 porque ele vem como um desconhecido. Nesse sentido a atitude mais certa 
que os pais podem ter é acolher o filho sem idéias preconcebidas,
 como uma nova vida, toda a ser descoberta. Fazendo assim, a sua presença,
 ao invés de ser um obstáculo, será uma riqueza para o relacionamento do casal


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ola gente fiz este blog para vc me ajudarem em meu casamento.